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João Távora

Mais Genesis


Falta pouco mais que um mês e já faço a contagem decrescente para assistir na Aula Magna à recriação de dois históricos espectáculos dos Genesis, Foxtrot (1973) e Selling England by the Pound (1974) feita pelos Musical Box. Tenho os bilhetes bem escolhidos e bem guardados para os dois concertos, nos dias 1 e 2 de Março, quando me irei reencontrar em delírio com umas centenas de doentes "Genesianos" da era Gabriel. Alguns membros desta “irmandade” de fãs, inevitavelmente já os conheço há muito. Será uma vez mais tempo de uma comovida comunhão, revisitando a melhor banda musical dos anos 70. Tempo para cantarmos sílaba a sílaba aqueles loucos e incompreensíveis versos de Gabriel, e acompanharmos emocionadamente as guitarras de Steve Hackett e Mike Rutherfordo, o piano e o órgão de Tony Banks, e a bateria de Phil Collins. Pessoalmente anseio pela hora em que vou ver pela primeira vez na vida a actuação em palco do célebre tema Supper’s Ready, uma peça épica de 19 minutos na qual, segundo reza a história, Peter Gabriel depois de vestir a pele do Narciso (na foto), terminando, qual anjo branco, elevado aos céus cantando os versos finais, retirados do Livro do Apocalipse: Theres an angel standing in the sun, and hes crying with a loud voice, This is the supper of the mighty one, Lord of lords, King of kings,Has returned to lead his children home, To take them to the new jerusalém!!!
Os Musical Box, são uma banda de tributo canadiana, liderada por Denis Gagné e Serge Morissette que, respeitando os mais pequenos detalhes cénicos e a composição complexa e pouco dada a improvisos da banda original, foram "aprovados" e por diversas vezes elogiados pelos elementos da lendária banda. Há uns anos, quando os Musical Box actuaram em Bristol, receberam um espectador muito especial: o próprio músico, cantor e compositor Peter Gabriel que levou os seus filhos para que testemunhassem um pouco da sua própria história!
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PS: Os Genesis que por aí vão andar este ano numa propagandeada tournée são de outra onda. A onda POP do Phil Collins. Isso tem a sua graça mas não gosto tanto, nem tem nada a ver com a música que atrás refiro. Esses "Genesis" bem podiam ter adoptado outro nome, por respeito ao grupo fundador e à sua histórica obra.