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João Távora

Domingo

Evangelho segundo São João 20, 19-23

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».

Da Bíblia Sagrada

Quando a esmola é muita...

Desculpem lá qualquer coisinha, mas só mais um bitaite sobre a minha cidade de Lisboa: o que tem o cadeirão do município para atrair o tão genuíno altruísmo de António Costa, Carmona Rodrigues, Fernando Negrão, Helena Roseta, Manuel Monteiro, Telmo Correia, Sá Fernandes, Ruben de Carvalho, Garcia Pereira, Paulo Trancoso, Gonçalo da Câmara Pereira e José Pinto Coelho? Não é gente a mais? E se o pessoal calha ir todo a banhos para a Caparica no dia 15 de Julho para desenjoar do circo? Quem vai apanhar as canas, penhorar os cacos, desligar a luz e fechar as portas do arraial?

História de algibeira (22)

Entre 15 de Outubro de 1910 e 19 de Junho de 1911, a bandeira nacional foi alvo de acérrima contenda entre os republicanos, a chamada Polémica das Bandeiras. Por forma a marcar a mudança de regime urgia mudar o mais importante símbolo nacional. Então estiveram em confronto a facção moderada representada por Guerra Junqueiro, que defendia a manutenção das cores azul e branca, e a facção radical liderada por Teófilo Braga, que defendia a adopção das cores “verde-rubra” da bandeira do PRP como nova bandeira nacional. O culminar da disputa é por todos nós conhecido, e hoje temos a bandeira que temos...

Ilustração gentilmente cedida por Carlos Bobone – Livraria Bizantina

A quem possa interessar...

A implantação da república portuguesa é um assunto pacifico e arrumado, conquanto não se aprofunde muito o assunto, não se levantem demasiadas lebres. Com noventa e tal anos de propaganda não se conseguiu mascarar a história, apenas iludir um povo ignorante e indolente. Vamos então pôr as mãos na massa, desfolhar a história e enfrentar tabus? Gloriosos tempos se avizinham!

Tudo boa gente

A Federação Portuguesa de Futebol, a prestigiadíssima entidade organizadora da Taça de Portugal, reservou para si própria um terço dos bilhetes disponíveis para a final no Estádio Nacional no próximo dia 27. Até aqui tudo bem se não fosse o facto de ninguém saber onde param estes bilhetes, com que critério e a quem eles vendem ou oferecem os mesmos. No seu site oficial, apenas somos avisados de que a FPF “Não vai abrir um processo de venda de bilhetes”.
Aceito que a FPF e os seus beneméritos dirigentes possam fazer o que quiserem aos 12.000 bilhetes: oferecer aos patrocinadores, aos ministros ou assessores, vender na candonga ou aos padrinhos, oferecer aos dedicados funcionários, amigos e amantes dos amigos. Mas que o fizessem de forma transparente. Sempre são 12.000 bilhetes, 1/3 da capacidade do recinto ao preço médio de 30€, dos quais ninguém nos dá “cavaco”. É também a imagem da Federação que fica em jogo, ou não?
Eu por mim, ao que tudo indica vou ter que ver o jogo pela televisão, a não ser que um certo amigo meu belenense me desenrasque dois preciosos ingressos.

Casar não é obrigatório II

Não sei até que ponto seja por razões genéticas, mas acho muito bem que o João Villalobos não se case jamais. Pelo que afirma parece-me uma atitude sábia. Que não “estrague mais nenhuma família”, e até poupe uns amargos divórcios. Pois que volteie vida fora como se sinta melhor e seja feliz. Que as suas opções e convicções lhe tragam o equilíbrio e animo na sua peregrinação terrena. Com responsabilidade. Sem infligir grandes estragos pelo caminho. Inteligente como o reconheço, só me apraz dizer isto.

O eterno candidato

Garcia Pereira candidata-se às intercalares da Câmara Municipal de Lisboa, e o Natal será em Dezembro. Hoje pela manhã reconheci-lhe logo a voz de sempre na telefonia, agora com um tão mais aveludado e redondo discurso. Nem mesmo um inveterado conservador como eu se entusiasma ao acordar de manhã com estas periódicas e reverenciais novidades. Antes pelo contrário... Estas e outras rotineiras notícias mais me parecem um autêntico pesadelo em loop.

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