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João Távora

Discriminação positiva

 

 

Ainda sobre o casamento gay, debate tendencialmente tão agreste e fracturante, gostaria para terminar, de clarificar a minha opinião sobre a incontornável questão das adopções.

Exceptuado o aspecto, para mim não despiciendo,  da nomenclatura do contrato de união civil entre dois homossexuais, concordo com tudo o que o Luís Naves refere no seu ponderado texto em baixo. Ou seja, em última análise reconheço que deveria ser contemplada a possibilidade de adopção de crianças por homossexuais, desde que salvaguardado o perfil psicológico e social garantidamente idóneo. Admito que pessoas com este perfil dariam melhor conta duma perfilhação do que qualquer casal de grunhos heterossexuais. Claramente uma solução dessas seria sempre preferível à do internamento em qualquer precária instituição de acolhimento existente. Só que, last but not the least, parece-me que deverá ser regra, sempre que possível, a preferência de soluções de adopção mais próximas quanto possível o modelo natural, biológico, de um pai e mãe, desde que garantidamente competentes para o exigente papel. Esta parece-me uma incontornável e positiva discriminação. 

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