Antigamente comprava-se um ou outro jornal quotidianamente, diário ou semanário, consoante o atractivo que apresentava, escolhido por causa dum colunista específico ou algum assunto destacado na capa. Gosto muito de ler jornais, por isso hoje teimo comprar um semanário ao fim de semana e assino um jornal online para a família toda, independentemente dos conteúdos diários que apresente. Salvaguardadas as diferenças, confesso que esta greve dos jornalistas se assemelha demasiado (...)
Mais que ripostar ou atender à verborreia chantagista de André Ventura, o que compete ao futuro Governo é responder de forma peremptória, pragmática e perceptível, às expectativas do eleitorado descontente que emergiu, em grande medida da abstenção e das periferias sociológicas e geográficas do nosso país – os desistentes. Ao contrário do que nos querem fazer crer as elites urbanas, não se tratam de reivindicações ideológicas aquelas que nos trazem os descamisados que (...)
Esta campanha eleitoral ficará para mim marcada por um acontecimento lateral, perturbador, acontecido em França há uns dias: a quase unânime consagração constitucional do direito ao aborto. França há muito que se distingue por inaugurar as mais sinistras modas.Que este tema filosoficamente complexo, de claro conflito de legitimidades, seja assim arrumado de forma simplista como se de um assunto de mera liberdade individual se tratasse, diz muito do caminho que a civilização (...)
Paulo Núncio, convidado para um debate em Lisboa promovido pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV) fez a seguinte afirmação: “Depois da liberalização ter sido aprovada por referendo, embora não vinculativo, mas com significado político, é muito difícil reverter a lei apenas no parlamento. Acho que a única forma revertermos a liberalização da lei do aborto passa por um novo referendo”. Curioso é que esta posição, afirmada no seu contexto próprio, choque e surpreenda (...)
Para ser votada na Assembleia Geral do próximo dia 9 de Março, entreguei hoje na sede da Real Associação de Lisboa na Praça Luís de Camões uma lista de candidatura aos Órgãos Sociais para o triénio 2024 – 2026 ao Presidente da Mesa Dr. Nuno Pombo.
Gostei muito da intervenção de Passos Coelho ontem no Algarve. Abriu o discurso da AD, deu-lhe ambição e abrangência política. Do que eu gostei mais foi da alusão aos oito anos de “gestão de crise” de António Costa, do improviso assistencialista, e da urgência de devolver confiança aos portugueses de se atreverem a tomar conta dos seus destinos – tomarem nas suas mãos o governo das suas vidas. Também gostei da referência à necessidade de regulação da imigração, (...)
Confesso-vos que quase não assisti aos debates, terei testemunhado pequenas partes de um ou de outro, do qual depressa me desliguei, não só porque ando sempre muito ocupado, mas para poupar a minha tensão arterial - ou simplesmente por respeito à “Psicologia da natureza”, um conceito que aprendi com a minha Tia quase nonagenária. Ao contrário dos virtuosos guerrilheiros das redes sociais, para acompanhar e avaliar as prestações, socorri-me dos resumos e das diferentes (...)
Os países mais civilizados, com comunidades envolvidas no auto-governo, com instituições sólidas e uma Administração Pública suficientemente autónoma, tendem a dispensar um Governo Central, que para os portugueses ainda é uma espécie messiânica que tudo irá planificar para nos resolver as frustrações e carências.
Verdadeiramente a uma Nação adulta bastar-lhe-ia o Rei a zelar pela Rés Pública.
Onde estava o Ventura e a maioria dos seus apaniguados "anti-sistema" de agora, quando uma boa parte de nós, há décadas, estava a lutar contra o socialismo, no cuidado com os mais desfavorecidos, pela liberalização da economia, pelo auto-governo, a dar a cara e arriscar a sua pele e carreiras profissionais na luta pelos princípios da civilização cristã? Contra o aborto, pela tradição, contra o relativismo e pela família natural, base da comunidade concelhia e nacional?
A maior (...)
Li por aí que se calcula terem já habitado a Terra cerca de 108 biliões de pessoas, considerando o ponto de partida há 50.000 anos, com o “casal inicial”. Para se chegar a este número foram usados dados históricos e arqueológicos, bem como estudos da ONU sobre o aumento populacional ao longo da história. Mais curioso para nós leigos, é que o método usado pelo demógrafo Carl Haub do Population Reference Bureau (...)