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João Távora

História de Algibeira (7)

Entre Outubro e Dezembro de 1910, Afonso Costa, ministro da Justiça e dos Cultos do Governo Provisório, aboliu os feriados católicos excepto o Natal, que passou a chamar-se Dia da Família. Enquanto se substituía afanosamente a ancestral toponímia das cidades com a nova nomenclatura Liberdade, República e demais heróis da revolução, estalou uma polémica com o inconcebível bolo-rei, que passou a chamar-se "democraticamente" bolo-nacional.

Fontes - Wikipédia, Enciclopédia Verbo e O Poder e o Povo de Vasco Pulido Valente

O Natal é de Jesus

Fico com azia ao ler na posta do meu colega JV, aqui em baixo, a expressão “Xmas”, forma americana e politicamente correcta de exprimir o termo Christmas, em que é eliminada categoricamente a referência a Jesus - “Christ”. No mesmo sentido, na senda da laicização desta festa cristã, é de referir as novas e cada vez mais comummente adoptadas expressões anglo-saxónicas “Season’s Greatings” ou “Happy holidays”. A dessacralização desta festa e a sua associação ao Pai Natal, à fantasia, à magia e ao consumo, é um implacável processo em curso. Isso causa-me apreensão.
Mas o facto impele-me a um papel mais activo de intervenção e resistência. Em casa, no trabalho, com os amigos ou na blogosfera, afirmarei com convicção que ao Natal pertencem outros valores. Que no dia 25 de Dezembro festejamos o nascimento de Jesus Cristo salvador. Um herói tal que, pelo que disse e fez, mudou o calendário e o curso da nossa civilização.
Fico-me por este argumento laico.

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