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João Távora

Mais uma crise - a da meia-idade!

Em maré de crise, há que dar uso ao termo, gastá-lo até às lonas. Depois, comprei as Selecções do Reader’s Digest na caixa do Supermercado, uma garrafa de espumante e uma passas bem mirradinhas para passar a meia-noite calmamente em casa com os pequenotes a batermos com uma colher de pau nos tachos à varanda. Comprar a revista foi um acto de saudosismo: uma agradável leitura de casa de banho, com tradições na família – em casa da minha avó havia-as dos anos quarenta com publicidade às Fortalezas Voadoras Douglas e às telefonias Zénite. Depois saltou-me à vista o título em grandes parangonas: “Luxúria , Líbido e a CRISE da Meia-Idade” – irresistível, vi logo que aquilo era um assunto importante.

Eu que sempre sobrevivi e cresci de crise em crise: a dos dentes, a dos sete anos, a da pré-adolescência, a da propriamente dita e posteriores, esperava escapar a esta. Lendo o artigo, e depois de uma curta auto-análise, imediatamente reconheci em mim alguns sintomas  preocupantes: tenho 47 anos, "mudei de emprego recentemente", "frequento um ginásio" e estou a ficar velho e careca. A meu favor tenho o facto de não ter “comprado um descapotável”, de não sofrer de "Disfunção Eréctil" (So far so good!), e de não me babar boquiaberto perante uma mulher bonita (um esforço incessantemente renovado ao longo da minha vida - nunca o escondi), não ter “comportamentos temerários”, não fazer “compras extravagantes” (!) e não andar pr’aí na galderice a “fazer tatuagens” e assim. Na dúvida, procurei nas páginas seguintes um teste de cruzinhas que me esclarecesse bem. Em vez disso, encontrei os “Flagrantes da Vida Real” e logo se me desvaneceram todas as preocupações. Mesmo em crise, financeira ou outra, há coisas que, por se manterem imutáveis, nos acalmam o espírito: como é o caso das Selecções e uma passagem de ano sossegado em casa.


 


Um ano novo feliz para todos e não dêem demasiada importância ao calendário!

A minha lista

É vulgar nesta época a publicação de listas das mais destacadas personalidades ou acontecimentos que marcaram o ano que termina. Mas eu que não sou um particular devoto do S. Calendário, confesso que tenho dificuldade em contribuir para esse peditório oficial com os estafados Ronaldos, Obamas, Geldofs e quejandos. Assim, arrisquei-me a formular uma lista própria, pouco maturada e fruto do momento emocional, genuína e subjectiva como eu acho que deve ser:




O meu disco do ano: Concerto para Piano nº 3 de Rachmaninof ao vivo, com Martha Argerich, da Philips Classics.

O meu concerto rock do ano: Neil Young a 8 de Junho no passeio marítimo de Algés.

A minha música pop do ano: Viva la vida dos Coldplay.

As minhas leitura do ano I: As Incursões Monárquicas 1910 – 1920, Memórias da Condessa de Mangualde, Quetzal Editores 2002 


As minhas leitura do ano II: Tradição e Revolução – Uma biografia do Portugal Político do século XIX e XX, por José Adelino Maltez – Tribuna da História 2004.

A minha releitura do ano: A Cidade e as Serras – Eça de Queiroz sempre!

A efeméride do ano: O Centenário do Regicídio.

O meu jogo de futebol nacional do ano: Sporting 5 - Benfica 3 de 16 de Abril para a Taça.

O meu blogger do ano: Filipe Nunes Vicente, do Mar salgado.

O meu blog (individual) do ano: Combustões.

O meu blog (colectivo) do ano: O Corta-fitas, apesar de tudo.

O meu “ódio” de estimação do ano: O jugular com f pequeno.

O meu projecto do ano (com total imodéstia, que aquilo dá uma trabalheira!):  Plataforma do Centenário da Republica (o site e o blog).

O meu jornal diário do ano: o Diário de Notícias (mas só aos Sábados!).

O mais tendencioso comentador económico da rádio: António Peres Metello – TSF.

O mais tendencioso director de canal TV: António José Teixeira – SIC Notícias.

O meu programa de TV do ano: "Quadratura do Circulo" da SIC Notícias.

O meu programa de rádio do ano: “Contraditório”, apesar de pouco, na Antena 1.

O pior programa de rádio do ano: “Esplendor de Portugal” da Antena 1


A mais eficaz Agência de Comunicação do ano: O XVII Governo Constitucional

A minha apreensão do ano I: a crise financeira internacional.

A minha apreensão do ano II: a força da esquerda radical no meu país.

A minha apreensão do ano III: o desnorte da direita no meu país.

O meu homem do ano: o irresistível diabrete que é o meu filho de 20 meses.

A mulher do ano: a minha (Deus lhe dê muita saúde e paciência para me aturar).




 

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 Monarquico sem vergonha - Um ideal em três pontos, por João Gomes:

 


(...) Defendo uma monarquia moderna para Portugal, uma chefia de estado de cariz hereditário e europeísta, herdeira do legado deixado pelos nosso últimos reis. Pegando neste ponto, a primeira razão para me dizer monárquico é uma motivação histórica e identitária de um jovem do século XXI que olha para Portugal. Estamos perto de comemorar o centenário da república e a esta distância podemos começar a reflectir sobre as verdadeiras motivações do regicídio e também da revolução republicana do 5 de Outubro. Não me quero alongar neste ponto, até porque muito já foi dito e escrito neste último ano, mas basta compararmos as personalidades dos nossos dois últimos reis com a dos nossos vários presidentes do século XX português. Cem anos de república, foram em parte 40 anos de ditadura fascista, de isolamento diplomático e de um retroceder cultural. Tudo aquilo contra o qual o Rei D. Carlos e o Rei D. Manuel II lutaram. Um rei é um garante da soberania, da cultura e da história de um povo – o rei é livre, o país também.

 

A segunda razão é óbvia para quem observa esta questão sem filtros, sem palas e sem preconceitos. Portugal é hoje um país de compadrios, onde impera a corrupção, os escândalos que envolvem políticos e gestores das grandes empresas, onde os ricos são cada vez mais ricos e conseguem com facilidade manipular os políticos, nascidos e criados nos aparelhos partidários. Tem alguma lógica que um chefe de estado venha do próprio sistema? Sendo o chefe de estado o arbitro e moderador das relações políticas do país, deverá ele vir dos próprios aparelhos partidários? Esta promiscuidade não existe quando o chefe de estado já o nasce sendo, sem precisar de vender a sua alma ao capital, aos interesses e aos lobbys. É este o principal paradigma da república, que a faz ser cada vez mais questionada.

 

A terceira e última razão é de ordem prática. Um rei, ao contrário de um presidente da república, tem por parte do povo e da comunidade internacional uma legitimidade que um presidente da república não tem. Por parte do povo, porque o rei é rei de todos os portugueses, ao contrário do presidente da república que é eleito apenas por uma parte dos eleitores, que posteriormente não se reflectem na sua figura – Cavaco Silva é um exemplo por demais evidente. Por parte da comunidade internacional, por razões históricas, familiares e mais importante do que as outras duas, por ser independente face a pressões políticas de grupos partidários de cariz internacional.
(...) 

 




A ler tudo aqui




 

O resgate da Esmeralda

Há um determinado tipo de notícias às quais reajo instintivamente com uma epidérmica rejeição: impelem-me a mudar de canal, saltar de página ou desligar o rádio. Aqui enumero algumas - que por mais que reflicta não lhes reconheço um claro traço comum, a não ser o seu cariz folhetinesco e um amargo sentimento de impotência a que me submetem: os incêndios de verão, alimentos sob suspeita, alarme de epidemias e... “o caso Esmeralda”.

Sobre este assunto – uma trágica e irresolúvel telenovela -  num autêntico acto sacrificial, hoje li um episódio do drama aqui. Sem querer ser desmancha prazeres, assumo que não tenho partido nesta questão, e como Pinto Monteiro suspeito que na ausência de uma salomónica resolução, a contenda só se resolverá quando a miúda fizer dezoito anos. Entretanto, parece-me do mais basilar bom senso que as partes envolvidas, pais biológicos e afectivos, saibam colocar os seus interesses para segundo plano, desintoxicando o mais que for possível a vida afectiva da miúda, atitude difícil que lhes exige um alto grau da mais pura generosidade. Só assim se poderá evitar a multiplicação dos danos colaterais originados pela intricada série de equívocos de que nenhuma das partes sai inocente.

Como sempre, em todas as questões sociais e humanas, a solução mais fecunda encontra-se na atitude e na força vontade das pessoas intervenientes.

Remato este modesto texto com uma frase fulcral retirada da mensagem de Natal do Papa Bento XVI: Se cada um pensar só nos próprios interesses, o mundo não poderá senão caminhar para a ruína.

Feliz Natal!

 




Naqueles dias, saiu um decreto de César Augusto, para ser recenseada toda a terra. Este primeiro recenseamento efectuou-se quando Quirino era governador da Síria. Todos se foram recensear, cada um à sua cidade. José subiu também da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e da descendência de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que estava para ser mãe. Enquanto ali se encontravam, chegou o dia de ela dar à luz e teve o seu Filho primogénito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia naquela região uns pastores que viviam nos campos e guardavam de noite os rebanhos. O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de luz; e eles tiveram grande medo. Disse-lhes o Anjo: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura». Imediatamente juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus, dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados». 

 


São Lucas

 

Memórias do Natal

 



 


Um misto de ingénuo espanto e ansiedade define a comoção com que eu na minha infância vivia a festa de Natal. Tudo começava na véspera, noite dentro, quando nós os cinco manos, lá íamos com os nossos pais, todos ao monte no velho carocha bege, bem agasalhados e aperaltados, para a missa do Galo. Ainda pequeno, era um sentimento muito especial o de entrar acordado no mistério da noite profunda e estrelada. Lisboa lá estava deserta e fria, mas calorosamente engalanada para a festa. Excepcionalmente para as solenidades natalícias íamos à Igreja de S. Pedro de Alcântara ou Santos o Velho. A ocasião era toda ela especial: a Igreja, quente e iluminada a preceito, tinha um cheiro especial, os cânticos também eram especiais, e o grande presépio ao fundo dominava o panorama. Num autêntico estado de graça eu sentia-me também especial, como Jesus que nascia...

Intimamente eu ansiava pelo fim da missa, pelos presentes e a ceia, na Avenida da Liberdade em casa dos avós, noite adentro com os tios e a primalhada toda. Era essa a primeira etapa do glorioso dia que então começava.


Além das coloridas iluminações de rua, o Natal era então também mundanamente anunciado por alguns sinais “televisivos”, que avisavam a chegada das festas. Eram os anúncios de brinquedos, chocolates e perfumes, o inevitável Natal dos Hospitais, e os magalas que logo a seguir ao telejornal mandavam saudades à família, em diferido das colónias.

Ontem como hoje, para as sedentas criancinhas eram os presentes o êxtase da grande festa. Lembro-me de alguns que me marcaram como um Mercedes Dinky Toys, que especialmente para mim, o meu pai pintou de preto e verde para satisfazer o meu capricho de ter um Táxi “como os verdadeiros”. Recordo também um pequeno “transístor” (rádio a pilhas) revestido de cabedal castanho, oferecido pelo meu padrinho e avô, donde eu ouvi as minhas primeiras canções, o “Quando o Telefone Toca” e os “Parodiantes de Lisboa”. E num qualquer Natal mais próspero lembro-me de ter recebido dos meus pais uma enorme caixa de Mecano, um jogo de construção que fez as minhas delicias durante meses…

E depois havia o chocolate quente na Avenida, cheia de primos, sonhos e outros fritos. E havia o acordar tarde e estremunhado já em Campo d' Ourique, para com os meus irmãos acorrermos estonteados ao nosso sapatinho junto ao presépio... onde como por magia já lá estava devidamente deitado nas palhinhas o Menino Jesus.

E ao final do dia, com uma réstia de preciosa energia, ainda íamos jantar casa da minha avó paterna na Travessa do Patrocínio... para um derradeiro banho de festa, de tios e de outros tantos primos...

O dia seguinte era uma ressaca feliz. Depois, restavam ainda uns dias de férias para empenhadamente brincar com os meus irmãos e com tantos e brinquedos novos. E para numa ida à matinée, a ver um filme de Walt Disney, estrear umas meias de lã, ou uma camisola nova tricotada pela minha mãe. E por esses dias, com a minha curiosidade endiabrada, ia desventrando meticulosamente alguns dos mais fascinantes e plásticos presentes, de corda ou a pilhas, até serem depositados ao monte no grande caixote. Inúteis e abandonados.

Finalmente, depois da passagem de ano, o suspiro moribundo das festas, a vida retomava a normalidade, a rotina. Até a escola implacável, ensonada e fria recomeçar.


 


Ilustração 1 - António Balestra, Adoração dos Pastores, c. 1707. Óleo sobre tela, 564 x 261 cm,  São Zacarias, Veneza. Roubada daqui


Ilustração 3 - Travessa do Patrocínio nº 15 em 1898


 


Reeditado

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Recebi por e mail este admiravel texto de Mendo Castro Henriques que passo a transcrever:


 


Feliz Natal


 


Cada um terá o seu motivo para celebrar o Natal, seja cristão ou não. E também é verdade que esse motivo muitas vezes se reduz a um sentimento de simpatia e se traduz em breves tréguas nos conflitos pessoais e sociais, simbolizadas pela troca de votos felizes e de presentes.

Comprar mais, comer melhor, descansar um pouco é o figurino do Natal mundano. E por isso, a semana após o Natal não será muito diferente da semana anterior. Por isso é corrente ouvir que "Natal deveria ser todos os dias!". E por isso as festas desta quadra são sobretudo um ritual onde cada um projecta as fantasias que entende.

E contudo, todos os livros sagrados da Humanidade falam do homem como atormentado por uma culpa, por uma existência precária que ele não sabe redimir a não ser sacrificando alguém, e fazendo do seu próximo o Bode Expiatório. A origem das violências, dos conflitos, e das guerras passa por aqui.

E contudo, com o Natal, Jesus Cristo veio ao mundo para oferecer-se como vítima sacrificial única e definitiva, encerrando um ciclo histórico que durava desde as origens da humanidade e que era regido essencialmente pela lei do sacrifício.

O que Jesus Cristo fez foi cumprir de uma vez só essa lei do sacrifício, nascendo como a vítima definitiva. Antes as vítimas se somavam: 1 + 1 + 1 + 1. .. Agora a vítima única se multiplica por si mesma: 1 x 1 x 1 x 1!. .. Façam as contas e compreenderão por que o Natal deve ser celebrado.


Esta consciência deve ser reconquistada de geração em geração. A maioria, mesmo quando recebe presentes, esquece que eles apenas simbolizam o ganho muito maior obtido há 2008 anos.

Esse ganho pode ser explicado em poucas palavras, segundo a filosofia. Todos podemos viver atormentados pela culpa que produz medo, ódio, inveja, ciúme, e busca obsessiva de aprovação. Esses sentimentos tornam-nos vulneráveis às acusações e insinuações com um poder incalculável sobre nós. Em busca de protecção contra esse poder, submetemo-nos aos malvados, acreditando que quem nos fere também nos pode ajudar. E assim nos convertemos em bode expiatório.

Cristo adverte-nos que esse sacrifício é inútil. Não existe no mundo um poder habilitado a exigir vítimas. Deus só exigiu uma, e Ele mesmo a forneceu. Quem depois disso se sinta culpado, deve recordar-se do nascimento de Cristo e alegrar-se.  Ele não foi um cobrador de dívidas mas um salvador. Nada pede! Apenas oferece. E em troca aceita qualquer coisa pois é manso e humilde de coração.

Se sabendo disso, continuamos vulneráveis à iniquidade; se ainda sentimos perante os malvados e os corruptos o temor reverencial e tentamos aplacá-los com mostras de submissão para que eles não nos castiguem, é porque ainda não acreditamos no Natal.

O Natal é simples: pede-nos para sermos bons e não temer os políticos injustos, os ideólogos perversos, os juízes desonestos, os investidores corruptos. Nenhum deles tem autoridade sobre nós. Não baixemos a cabeça perante eles! Não consintamos que as nossas fraquezas sejam exploradas pela malícia do mundo.

Jesus Cristo já pagou a nossa dívida.


 


Feliz Natal!


Mendo Henriques, 2008

Uma ida ao Circo


Um programa familiar que concilie os gostos da miudagem lá em casa é um objectivo cada vez mais ambicioso e difícil: com quatro infantes, dois dos quais em avançado estado de adolescência e os outros dois com idades entre os sete anos e os vinte meses de idade (!) é sempre necessária imaginação e alguma “capacidade de liderança”. Assim sendo, ontem à tarde a família Pipocas foi toda ao Circo. 

Com a boa vontade de todos e umas guloseimas à mistura, as coisas lá acabaram por correr bem no Coliseu do Recreios. Acontece que o circo tem uma magia irresistível, uma estranha decadência que subsiste imutável geração após geração. Um anacronismo que  prevalece sobre a sofisticação dos cenários, efeitos especiais, “grandes artistas” e partenaires.  As “atracções” do circo são admiravelmente intemporais: hoje como há quarenta anos soa igual a estonteante “orquestra” com trompas de varas, saxofones, rufares e passos dobles. Ou a garbosa apresentadora de sotaque irreconhecível espartilhada em rendas e cetins. E há o inevitável palhaço rico vestido de lantejoulas e chapéu de bico, os musculados trapezistas em colants arriscando a vida sobre a rede e a mulher acrobata contorcendo-se sensual sobre um grande arco. E depois, que dizer do elefante magricela que nos faz vénias e salamaleques vendido por dois amendoins, ou das focas que batem palmas com uma bola suspensa no focinho?

Assim construímos as memorias dos nossos filhos, que talvez fartos de jogos virtuais e explosões de electrónica se rendem aquela anacrónica realidade. E finalmente estamos quase no Natal que é o mais importante e ajuda muito.

Bispo "dois ponto zero"

 D. Manuel Clemente, Bispo do Porto disponibiliza mensagem de Natal pelo YouTube. Para o Bispo do Porto, a resposta que os cristãos podem dar está no exemplo do presépio de Belém, com "actos pequenos", como o próprio menino Jesus em que Deus se transformou (Público)








 

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