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João Távora

Até breve

Rui Castro, um rapaz ás direitas com quem eu tenho tido o privilegio de aprender e partilhar algumas causas, saiu de cena. Mas dizem-me fontes fidedignas que por boas razões: sei que poucas coisas são para o Rui mais estimulantes do que a confluência dos seus ideais com um bom desafio. Aguardemos, pois.

 

Barbie faz 50 anos


Nunca pensei escrever um tributo à boneca Barbie, mas aqui vai: esta esbelta personagem infantil que faz hoje 50 aninhos, numa primeira leitura representa para mim superficialidade e o consumismo, "valores" que me são particularmente antipáticos. Mas por causa da minha filhota que influenciada na escola se apaixonou precocemente pelo brinquedo, acabei por descobrir-lhe alguns méritos que nos dias que passam fazem a diferença. Enumero aqui dois: 1) Em todas as aventuras desta boneca, o valor preponderante é o da superação das dificuldades pelo esforço e empenho pessoal. 2) Os seus filmes animados ajudaram-me a introduzir a música clássica nos horizontes da minha filha: Tchaikovsky nos contos adaptados de "O Quebra Nozes" e do "O Lago dos Cisnes"; Beethoven  (Sexta Sinfonia) no filme "Pégaso Mágico", a Nona Sinfonia de Dvorak no filme "Rapunzel", trechos da Sinfonia Italiana e Sonho de uma Noite de Verão de Mendelssohn no filme "As Doze Princesas", e finalmente uma área da Flauta Mágica de Mozart que aparece em "Mermaidia". Estas são razões suficientes para eu conviver pacificamente lá em casa com um molho de Barbies quase sempre nuas, e muitas horas de desenhos animados de qualidade duvidosa.