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João Távora

Meu querido diário (3)

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Na minha modesta opinião, o CDS, não sendo um "partido monárquico" (designação que é uma contradição de termos), em respeito para com a grande maioria dos seus simpatizantes e a sua matriz conservadora, devia abster-se de apoiar qualquer candidato à presidência da república (no caso português uma instituição revolucionária e ilegítima) e declarar a sua simpatia pelo modelo monárquico e parlamentarista. Isso é que era coragem e autêntica diferenciação.

Públicos vícios

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A defesa da liberdade de expressão é sem dúvida uma prioridade inalienável para a salvaguarda duma nação que queremos dinâmica, inclusiva e dialogante. Mesmo que dessa liberdade emerjam os mais ignóbeis discursos de ódio e uma sempre perigosa conflitualização do debate político – essa é, sabemo-lo, a grande fragilidade da democracia. Que tal radicalização seja inevitável nas redes sociais, em que tantos bons chefes de família perdem a compostura por dois minutos de fama, e que o mais das vezes se assemelham a uma malcheirosa e barulhenta taberna onde sobressaem as mais sonoras, excêntricas e ultrajantes boutades, entende-se. Agora, o “cartoon” duma tal Cristina que caricatura o símbolo do CDS associando-o a uma cruz suástica publicado no domingo pelo Público só vem confirmar a casa mal frequentada em que há muito se tornou esse jornal, cuja redacção mais parece uma extensão do esquerda.net.

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