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João Távora

O fascínio do jogo

 


Nestas coisas da bola, manda a boa etiqueta que o dedicado adepto atire sempre quantos foguetes possua antes da festa, que a coisa pode correr mal e o artefacto rebentar na nossa algibeira ou estragado pela falta de uso.  É isto o fascínio do jogo!

E foi bastante combalido no meu leonino orgulho que ontem à noite saí do estádio de Alvalade acompanhado por um meu colega de trabalho de Madrid, barcelonista doente - os convertidos são os mais fanáticos. Como bom anfitrião, foi a custo consegui manter um diplomático sorriso amarelo quase até ao fim. O Fernando, por boa educação, a partir do terceiro golo não mais festejou, mal disfarçando uma invejável e genuína felicidade. Enquanto o transportava para o hotel, ainda balbuciei umas justificações, mas confesso que não encontrei desculpas razoáveis para tanta frouxidão e azelhice sportinguista.

Enfim, custa-me sair à noite a meio da semana, dormi mal e hoje estou amuado. É assim a vida, passa depressa, é isto o fascínio do jogo...

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