Não é um avião, não é um pássaro, é uma jornalista em órbita!
De certo modo admiro a retórica e o moralismo de conveniência da jornalista Fernanda Câncio. No seu apontamento de hoje no Diário de Notícias descobre-se que afinal toda uma nação ensandeceu à sua volta e que o facto a ter em conta no caso da “professora brutalizada pela aluna no Carolina Michaëlis ” é a abusiva utilização de imagens “privadas” do youtube pelas televisões. De resto, não interessa nada questionar a sustentabilidade de uma escola pública em que a instrução se tornou numa questão secundária. Que importância tem afinal o ancestral sonho de universalizar o ensino como nobre instrumento civilizacional? Suspeito que ao reafirmar a minha indignação com o caso Carolina Michäelis, resta-me a consolação de ter contribuído para colocar a dita jornalista "em órbita". Bom era que ficasse por lá...