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João Távora

A guerra nas nossas ruas II

Pouco tempo depois do meu pai morrer, há quase 30 anos, a família recebeu em casa uma acta assinada da assembleia municipal em que se aprovava, por unanimidade, a atribuição a ele de um nome de rua - falou-se que seria na zona oriental então em crescimento. Evidentemente tal nunca se veio a concretizar. Bom é fingirmos que a toponímia de Lisboa não reflecte uma batalha política controlada pela esquerda radical. Aqui chegados, os nomes das ruas, praças e avenidas da nossa cidade não reflectem o valor dos protagonistas da nossa vida pública, reflectem a ideologia dominante promovida por uma escassa minoria.

Entretanto assinemos esta petição

PS: Entretanto o Patriarcado de Lisboa emitiu o seguinte comunicado, que  um Senhor que é Senhor não aceita uma luta na lama:

O Patriarcado de Lisboa informa que D. Manuel Clemente pediu para não se efetivar a atribuição do seu nome à ponte ciclopedonal sobre o rio Trancão. Agradece a atenção da Câmara Municipal de Lisboa, mas não quer, de modo algum, que a atribuição seja causa de divisão, ou que alguém se sinta ofendido. A Jornada Mundial da Juventude, quis ser, muito pelo contrário, uma ocasião de reencontro de todos, em favor de uma sociedade mais justa e solidária.