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João Távora

Meu querido diário (1)

1) Aqui do sofá (a contravontade, diga-se) tenho a dizer-vos que gosto deste modo antiquado de fazer política, de congressos electivos, com drama e galhardia, sem resultados pré-estabelecidos. Em que "directas" quer dizer noites sem dormir. Os jornalistas não gostam do Chicão? Pela minha já vetusta experiência isso indica que o CDS está no caminho certo - agora adoram o Pires de Lima. Entendam definitivamente uma coisa: quando não nos chamam fascistas é porque estamos a fraquejar. Os media tradicionais não descansam enquanto não formos progressistas ... ou "moderninhos".

2) Quantas vezes, um polícia grosseiro (ainda longe de serem padres ou psicólogos, nos dias de hoje são cada vez são mais bem-educados, diga-se) agarrou num pobre diabo branco apanhado “em falso” e no carro ou na esquadra lhe infringiu um memorável e generoso correctivo sem ser notícia? Muitas, garanto-vos. A questão está longe de ser “racial”, e para mim está no facto continuarmos a precisar das “forças da ordem” para nos comportarmos todos de forma instruída e mais polida. Em alternativa foquemo-nos nesse ponto.