Post scriptum
Na sequência do forró de indignações ao meu post anterior nas redes sociais, insisto em explicar-me: o que eu queria dizer, é que pior do que ter uma filha beijada sem sua autorização por um "superior hierárquico" na euforia duma conquista difícil e loucamante desejada pela equipa, seria ter um filho condenado sem apelo nem agravo, à moda medieval, por uma turquemada em matilha, insaciável de "justiça popular" feita na rua das redes sociais a interpetarem intenções por imagens - aparências subjectivas.
Quantas vezes o tribunal da inquisição surgiu para evitar o linchamento dalgum maldito... Este parvo do treinador espanhol - que podia ser meu filho - nem a isso tem direito.
Desconfio que toda esta polémica à volta do beijo maldito fosse impossível nos anos setenta. Nessa altura os problemas do mundo resolviam-se com um beijo. De resto, nunca vi tantos reaccionários e progressistas reunidos pela mesma causa...