Sporting Clube da Portugalidade
O Sporting ontem na vitória dois-zero sobre o Portimonense jogou com Nuno Mendes, Tiago Tomás e Gonçalo Inácio (todos com menos de 20 anos) no onze inicial, além de Palhinha e João Mário também portugueses da formação. No onze estavam outros dois: Pedro Gonçalves e Nuno Santos. Como suplentes e oriundos da academia de Alcochete entraram como suplentes Joavane, Daniel Bragança (até temos um Bragança!) e Matheus Nunes. Um enorme contraste com os adversários e 13 pontos de avanço sobre o segundo lugar.
Honra lhe seja feita, os resultados desportivos da equipa principal do Sporting tem exibido, são mérito da tão vilipendiada direcção do Sporting, e em sentido contrário pode-se afirmar que eles acontecem apesar das Claques (e de outros duvidosos protagonistas) e não por causa do seu apoio.
De resto parece-me da mais elementar justiça elogiar as recentes declarações de Frederico Varandas após o difícil confronto com o Gil Vicente, afirmando que “a arrogância, a bazófia, é meio caminho para a derrota e uma vitamina extra para os nossos rivais”. Se a mensagem tem várias interpretações, e por isso mesmo revela inteligência e acutilância, parece-me que ela se dirige principalmente para o interior do clube e para os seus adeptos. É preciso travar euforias, o campeonato é uma longa maratona e é do mais elementar bom senso reconhecer que o “Sporting tem de respeitar sempre os seus dois rivais” porque “têm muita força dentro e fora do campo”. Nada mais, nada menos: é este o genuíno espírito e cultura sportinguista que nunca deveriam ter sido traídos.
O caminho para o título faz-se passo a passo.