O artigo de hoje da Helena Garrido no Observador foi para mim como um pontapé na barriga. Talvez porque tenho em boa conta as suas opiniões em geral e sobre economia em particular, e esta seja favorável à banalização do mal na comunicação empresarial que é matéria do meu ofício – na sequência da decisão do Supremo Tribunal várias grandes empresas prometem patrocinar (...)
Estou cansado que me chamem, mesmo em entrelinhas, bárbaro e retrógrado, numa indisfarçada campanha maniqueísta da nomenklatura dominante. É nesse sentido, com alguma impaciência que encontro no Expresso de hoje a notícia assinada por um tal Angel Luís de La Calle sobre o projecto da nova lei do aborto colocado em discussão pelo governo espanhol, que pleno de (...)
A 28 de outubro de 2011, foi inaugurado na Eslováquia, o monumento ao menino não nascido, obra de um jovem escultor daquele país. O monumento expressa não só o pesar e arrependimento das mães que abortaram, mas também o perdão e o amor do menino por nascer para com a sua mãe. A cerimónia de inauguração contou com a presença do ministro da Saúde do País. A (...)
por Eugénia Gambôa no i As opiniões mudam e é o espanto. Pela primeira vez desde 1995, segundo dados da Gallup, a maioria (51%) dos adultos norte-americanos identifica-se como pró-vida na questão do aborto. Uma viragem à "direita" dos americanos nas questões morais. Surpreendente? Não. (…) Ninguém é dono e senhor do progresso. Ninguém pode partir do pressuposto de que (...)
“Muitas vezes, quando o público vai ao baile o povo lê um livro; quando o público dança o povo reza...O publico tem 250 anos; os anos do povo não se contam. O público passa o povo é eterno. O público tem o mundo, o povo a aldeia. O público e o povo tem os seus epítetos. Entre nós, o publico chama-se famoso e o povo ortodoxo.” Aksakov
A esquerda anarco-liberal rejubila com a promulgação da lei do aborto por parte do Presidente da República. A morte a pedido, com cartão de crédito, cheque ou com receita da caixa. Era previsível, mas eu lamento muito.
Hoje ao contrário de muitos, estou de mal com o meu país. Ainda tive a veleidade de acreditar que Portugal era diferente, mais humanista, capaz de se distinguir do bárbaro pragmatismo anglo-saxónico dominante. Mas esta tristeza é apenas um estado d’alma passageiro, já que não consigo deixar de amar profundamente esta espelunca. Mas agora, o assunto é (...)