Como a nossa secretária de Estado da Saúde, eu hoje também saí de casa cheio de “sensibilidade social”. Sei lá, assim muito cordato, conformado, laico, republicano e piedosamente socialista. Hoje vou-me portar bem, não vou embirrar com o regime, a Glória Fácil nem com o Daniel Oliveira. PS – Não, não me estou a fazer a um lugar na função pública, é mesmo só (...)
Por conveniência social, desde pequeno me habituei a um atitude de prudente discrição quanto aos meus apelidos e ascendência. Sempre promovi o meu nome de baptismo como prioritária forma de tratamento, para uma mais sã sobrevivência numa sociedade de ressentida bimbalhada ou provincianos bajuladores. Precocemente contactei com esta “mui republicana” cultura, (...)
Aterrei há pouco em Lisboa e ouvi na telefonia do táxi que o benemérito Estado português pretende subsidiar a oferta de umas centenas de milhares de computadores e ligações em banda larga ao povo mais desfavorecido. Parece-me que para os felizes contemplados seria bom que lhes fosse proporcionada adequada formação em folha de cálculo, língua portuguesa, (...)
Não sei até que ponto seja por razões genéticas, mas acho muito bem que o João Villalobos não se case jamais. Pelo que afirma parece-me uma atitude sábia. Que não “estrague mais nenhuma família”, e até poupe uns amargos divórcios. Pois que volteie vida fora como se sinta melhor e seja feliz. Que as suas opções e convicções lhe tragam o equilíbrio e animo na sua (...)
Ainda a respeito dos heróis de Hergé, e na sequência de uma estúpida discussão que tive no outro dia, aqui se comprova que o cão Milou é um cachorro. Macho. Alguém tem dúvidas (...)