Não devia haver comemorações nenhumas. É um episódio triste da história portuguesa e não devia haver comemorações nenhumas. Para todos os efeitos foi uma ditadura. A ditadura não nasceu do vácuo, nasceu da República! Leia na integra as considerações de Vasco Pulido Valente sobre o tema: aqui (29 de Maio em entrevista ao Correio da Manhã (...)
Sobre o perigo das modas pretensamente cientificas importa ler este texto: Entre as imagens de violência que ilustram a instauração do regime republicano em Portugal, sobressaem as que mostram as humilhações infligidas aos padres da Companhia de Jesus. Assaltados nas suas casas religiosas por fortes contingentes armados, presos, agredidos, insultados, expulsos do país, passaram ainda pela (...)
Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR) começou finalmente a mostrar trabalho e anunciou que se prepara para gastar ao erário publico dez milhões de euros em publicidade enganosa: mistificar uma revoluçãoe uns quantos demagogos que brindaram Portugal com dezasseis anos de repressão, tirania e descalabro económico e social. Entretanto, com um (...)
De modo a apurarmos o nível da nossa discussão sobre a monarquia, desafio o Tiago Moreira Ramalho do Corta-fitas a sustentar a afirmação de que terá sido no tempo da Dinastia Bragantina e até 1910 (repare-se na subtileza do final do período em questão) que Portugal perdeu o comboio europeu, depois de termos sido uma super-potência mundial. Gostava que o Tiago me referisse as suas fontes, e já agora nos (...)
(...) “contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicanismo português – o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se”. . Citação de “Da (...)
Aproxima-se o centenário da revolução republicana que, não sendo uma data feliz, é uma data histórica e como tal será assinalada. Se para os seus devotos se trata de comemorar, para nós monárquicos e cidadãos livres trata-se tão só de rememorar.Garantidos estão já discursos laudatórios e pomposas evocações: o regime celebrará a data do seu (...)
Poucos dias passados sobre o cinco de Outubro, e com um estranho sentido de oportunidade, André Abrantes Amaral surpreendeu-nos com um texto no Insurgentearrogando a inviabilidade da monarquia e onde vitupera os (...)
Os monárquicos não querem Aquilino em Santa Engrácia por causa da sua eventual participação no regicídio, os órfãos do Dr. Afonso Costa querem-no em Santa Engrácia precisamente por isso. Sobre os dislates da jornalista Fernanda Câncio, a respeito da monarquia constitucional e o regicídio, ler na integra o brilhante texto de Pedro Picoito no Cachimbo de Magritte (...)
Debaixo de grande polémica, Carolina Beatriz Ângelo, médica, viúva e "chefe de família", ousou votar nas primeiras eleições republicanas a 28 de Maio de 1912 aproveitando as indefinições existentes no enunciado da Lei. Na sequência da controvérsia, é aprovada pelo senado em 1913 a Lei Eleitoral da República(nº 3 de 3 de Julho) onde pela primeira vez (...)