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João Távora

30.Mar.23

Teremos sempre Paris...

João Távora
A ânsia sanguínea de aproveitamento político do hediondo crime de Abdul Bashir - estrangeiro, afegão, muçulmano - por parte de André Ventura só tem paralelo com o denodo da comunicação social respondendo-lhe a deitar água na fervura com a vitimização do refugiado, afinal assassino das duas jovens mulheres, potenciando uma reacção ao contrário. Nestes padrões salta à vista a grande fragilidade da democracia, avessa à complexidade e refém de emotividades e excitações, (...)
06.Dez.16

Uma Renascença renascida

João Távora
Desde sempre um amante fascinado pelo fenómeno da rádio, em boa hora me chamou à atenção a nova dinâmica evidenciada pela Rádio Renascença que vem transformando não só a sua grelha de programação, mas a sua estratégia de comunicação: agora, o principal canal do Grupo Renascença parece finalmente interessado em alcançar um público (...)
20.Jul.14

Os novos adamastores

João Távora
Ontem numa crónica publicada no jornal Expresso a ilustrar uma investigação jornalística sobre a alegada política de exclusão de links no Google “a pedido” no âmbito da questão recentemente levantada pelo Tribunal de Justiça da União Europeia do pretenso “direito ao esquecimento”, o seu autor, Miguel Cadete, além de outros equívocos levanta suspeitas sobre a transparência utilizada na indexação de conteúdos daquele motor de busca. Vale-nos como desconto a declaração de interesses que o jornalista evoca ao (...)
28.Out.13

Barbárie

João Távora
Se é de duvidoso gosto o empenho que sempre depositaram Barbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho na mediatização de actos e acontecimentos do foro privado das suas vidas, apesar de coerente, soa aberrante o despudorado espectáculo que ambos vêm fazendo do seu conflito sentimental. Mas se a falta de decoro do casal e as suas severas consequências é um problema que apenas aos envolvidos diz respeito, já é incompreensível a atenção que alguns órgãos de comunicação social (...)
13.Fev.13

Entretenimento e propaganda

João Távora
  Henrique Monteiro na sua coluna no Expresso do passado Sábado lamentava-se da transformação da política num jogo de criação e gestão “casos” tão estéreis quanto retumbantes. É um facto inegável que os políticos acabam sequestrados, quando não cúmplices desta perversa lógica, que relega para segundo plano aquilo que deveria ser o seu verdadeiro e nobre (...)
05.Jan.13

Expresso

João Távora
Ontem numa reportagem na SIC notícias a respeito do 40º aniversário do Expresso, o seu director Ricardo Costa arrogava esfusiante o seu jornal como o semanário dos “Sábados amargos” (subentendidamente de Miguel Relvas), assumindo que o seu papel é de contrapoder, nas suas palavras de “contrabalanço dos abusos dos excessos que a democracia proporciona”. Perece-me óbvio que ao contrário de se pretender contrapoder (um papel que a oposição em geral e o Bloco de Esquerda em (...)
13.Jul.09

Sinais dos tempos

João Távora
Ainda bem que este mundo é redondo, pois ele está definitivamente a virar ao contrario: a propósito das mexidas e remexidas na TSF, soube há minutos por um colega blogger que ele acabara de receber um Press Release com esclarecimentos da própria rádio-notícias.  (...)