Pouco se importaria que eu descobrisse a cura da calvície ou salvasse a Pátria. Condescende algum interesse nos livros que leio ou no que escrevo. Importante, importante, para a minha mulher é que eu faça a sopa do José Maria! Toda a família e arredores será rapidamente informada do prosaico acontecimento... P.S.: Não queiram saber a dificuldade que é manipular o computador portátil com um miúdo de 6 meses aos guinchos ao colo. Nem vos digo!
Surpreendentemente as minhas férias desagradaram a alguns dos nossos habituais comentadores anónimos, uns cobardes seres que parasitam à volta deste blogue. O Sr. Sarkozy também teve que levar com os socialistasque queriam outro destino para os banhos do Sr. (...)
Férias é ter o carro cheio de pó, areia e pegadas, sem querer saber, sem me chatear. Férias é ver no telejornal de relance no café, o Sá Fernandes e o país a arder. Férias é ir ao cinema à noite, e ter a barba por fazer. Escrever postais à família, comprar os selos, e pô-los no correio mesmo a tempo do regresso. As férias também dão uma trabalheira, choros (...)
Férias é tirar muitas fotografias com a máquina nova. Férias é visitar a feira do livro local, e ter mais olhos que barriga. Férias é comprar um jornal desportivo, e sonhar que esta época seremos campeões. Férias é jantar peixe fresco e cerveja gelada, com amigos reencontrados. Férias é passar o dia de xanatas e calções, e arranjado, sair à noite a namorar
Férias é largar a quadricula dos rituais utilitários, E improvisar novas rotinas. Férias é gradualmente desregular os horários. E ficar na praia até às nove da noite. Férias é preguiçar longamente a ler o jornal... até o obituário se encher de areia. Férias é jogar à rabia na maré vazia... Até estourar humilhado pela rapaziada nova. Férias é (...)
Amanhã pela manhã a “família pipocas” parte rumo ao Sudoeste para umas merecidas férias. Um ritual incontornável, indispensável. Malas feitas, gás desligado, trancas na porta, todos na carrinha, alguma excitação: um choro aqui, um ralhete ali, todos na carrinha, todos ao caminho. Uma pequena temporada de Sol, roupa lavada e comida feita. Uns dias de indolência, livros, jornais e muita praia, muito mar. Gelados, sandwichese bolas de Berlim também. E como é próprio da (...)
Hoje bem cedo pela manhã, em minha casa, a azáfama foi grande. Hoje finalmente temos as crianças todas na escola. Depois de apresentações (!?) que decorreram no final da semana passada, este fim-de-semana compraram-se os últimos cadernos e prepararam-se os demais adereços para mais um ano escolar que agora começa. E já não era sem tempo: os miúdos mais velhos passaram as duas últimas (...)
Uma incómoda sensação de melancolia acompanha-me no final das férias, que há muitos anos não gozava tão grandes. Estes últimos dias têm sido passados preguiçosamente entre os livros, jornais e o computador. Entre a casa, a praia da Azarujinha (na foto) e a esplanada do café. O meu “ano lectivo” começa na segunda-feira, uma vez mais cheio de promessas, expectativas... e com muita vontade!
Será possível que a nossa gente aprenda que é uma porcaria (ou seja, próprio de porcos) atirar as “beatas” para a areia das nossas praias? Eu sei que não é tão grave como atear fogos na floresta, encher a mulher de pancada ou estampar-se de carro, mas é igualmente selvático infestar as praias com restos de cigarros – para não falar de outro tipo de detritos. O (a) Tuga fuma, fuma, (...)
Na fotografia, vista do quintal. (É o rio Mira!) Com as idas e vindas das praias, do "Rio" ao "Malhão", miúdos para trás e miúdos para a frente, pão quente ao pequeno-almoço, cerveja fresca ao fim da tarde... Uma vez mais a “família pipocas” está de férias em Milfontes. Com amizade,