No caso da Grécia, o problema da esquerda portuguesa e das suas "antenas" nos orgãos de comunicação social, é que, o aprimorar da tragédia Grega e a solução encontrada desacredita toda a narrativa utilizada contra a estratégia (bem sucedida) do governo português no resgate de Portugal.
Nunca fui um incondicional europeísta, antes pelo contrário; mas uma das virtudes que reconheci à adesão de Portugal à então CEE nos anos 80 foi o facto desse projecto, chamuscados que emergíamos então do terror do PREC, constituir uma clara barragem à ascensão de projectos extremistas na política doméstica. Esse caminho garantia a conversão do (...)
Começo com uma inconfidência: sou originário duma família em que se cruzam as mais antigas casas aristocráticas portuguesas, com o seu auge na primeira metade século XVIII, que em Lisboa distribuía audácia, cultura e erudição. Quando era pequeno não passava à frente daquele magnífico palácio em Santos onde o meu avô ainda nasceu, sem que o meu (...)
Se o Siryza não ceder aos governos parceiros da União Europeia e assumir a saida do Euro parece-me evidente que condena os gregos a um ajustamento tremendamente mais brutal que colocará ainda mais em evidência as ineficiências da sua economia. Não sei até que ponto a sua estratégia "neo-orgulhosamente-sós" resistirá ao desespero causado pelo consequente radical empobrecimento das pessoas, com os bolsos cheios de Dracmas sem qualquer valor.
De resto, no que refere ao (...)