Designa-se como "Coon Songs" um género musical cómico popularizado nos Estados Unidos da América nas últimas décadas do século XIX e caído em desuso no princípio do século XX, quando o seu pendor racista começou a ser malvisto. Extraídos dos espectáculos de Music Hall eram temas interpretados por artistas brancos pintados de preto, imitando o dialecto dos negros em (...)
Já aqui publiquei diversa informação referente aos primitivos discos em goma-lacacom um lado só fabricados até ao final da primeira década do século XX. Se a ilustração de um lado "não gravado" é visualmente pouco reveladora, talvez o não seja a imagem deste “moderno” (...)
Da editora do anglo-alemão Emile Berliner, a E. Berliner's Gramophone, o inventor dos ditos. Gravado em Londres editado em Hanover, final do século XIX. Mr Charles Foster canta "Why did i leave my little black room"... e encanta.
Ontem na sua crónica musical “Se as Canções Falassem” (blog desde já na barra lateral) transmitida diariamente de segunda a sexta na Antena 1, Miguel Esteves Cardoso homenageava com justiça o compositor americano Harold Arlen com uma curiosa interpretação por Etta James do seu tema "Stormy Weather", originalmente integrante da banda sonora do filme Cotton Club nos primórdios (...)
Como prometi há dias, aqui reproduzo um disco de 1888/89 com 7 polegadas (exactamente o tamanho de um single de 45 rpm) da marca Zon-O-Phone. O tema é “Cujus Animam” de Rossini num solo de corneta pelo Senhor E. Keneke (informação “cinzelada” ao centro) de quando a indústria fonográfica vivia uma fase experimental, assim como o disco de baquelite, ainda sem “rótulo” e sem (...)
ANY OLD THING WILL DO
Letra e Música de Fred Murray e George Everard - 1906
I've been single all my life Thought at last I'd take a wife Dressed up in my best today No mistake, I looked all gay Went to a matrimonial agent He was most polite He said, 'What sort of wife do you want?' I said, 'Oh, that's all right,
Chorus: 'Any old thing will do Any old thing will do-do-do As long as she's got money She'll suit me to a T Got no nose, got no legs, Got no teeth, got no hair (...)
Os fonógrafos popularizaram-se muito no final do Século XIX: eram bastante funcionais e, além de muito competentes na reprodução, eram vendidos com um kit para gravação coisa que tornava o objecto muito mais completo e interessante do que os gramofones, ainda algo toscos. Concebidos numa cera castanha bastante frágil em que o registo se degradava em pouco mais de dez audições, originalmente os cilindros tinham de ser gravados, cada um deles, ao vivo. Posteriormente (...)
Surgida ainda no final do século XIX de uma cisão na equipa de Emile Berliner que então laborava arduamente nos melhoramentos técnicos do gramofone e do disco, a "Zon-o-Phone" é uma marca fundada pelo vendedor de máquinas de escrever Frank Seaman. No fundo trata-se de um dos primeiros rótulos discográficos a surgir no mercado e a competir com o cilindro de cera de Edison. Aqui vos deixo em primeira mão a reprodução dum disco de 1903 “Bonnie Sweet Bessie” (ainda com 7 (...)