Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

João Távora

14.Mar.24

Greve dos jornalistas

João Távora
Antigamente comprava-se um ou outro jornal quotidianamente, diário ou semanário, consoante o atractivo que apresentava, escolhido por causa dum colunista específico ou algum assunto destacado na capa. Gosto muito de ler jornais, por isso hoje teimo comprar um semanário ao fim de semana e assino um jornal online para a família toda, independentemente dos conteúdos diários que apresente.  Salvaguardadas as diferenças, confesso que esta greve dos jornalistas se assemelha demasiado (...)
20.Jul.20

O país das maravilhas

João Távora
Não deixa de ser irónico que hoje segunda-feira, enquanto em Bruxelas se arrastam as negociações por umas côdeas com que a Europa nos vai acudir para fazermos face à brutal crise económica que se prenuncia no horizonte, o tema de abertura do noticiário das 9:00 da manhã da rádio Observador tenha sido o das vitimas do incêndio florestal em Santo Tirso e uma pertinente entrevista ao sagaz bastonário da ordem do médicos veterinários. Pelo que me apercebi a peça era sobra duma (...)
07.Mar.19

A Liberdade e as Fake News

João Távora
Não sei até que ponto a recente mania das "Fake News" corresponde à do demonizado "boato" que nos tempos do PREC os revolucionários combatiam com o denodo de um censor soviético. Também não sei onde nasciam esses boatos, se nos gabinetes dos políticos, nas messes dos oficiais do MFA, ou na praça pública, fervilhante daquilo a que hoje se chamam “activistas”, imbuídos de sua natural vertigem sectária. Hoje como sempre, o controlo da "revolução" passa pelo domínio da (...)
25.Jul.14

O diletante

João Távora
  Pela minha parte tenho como verdadeiros os atributos e competências atribuídas pela jornalista Maria Teixeira Alves a Ricardo Salgado que o Daniel insinua serem padrão da atitude de servilismo existente em relação aos poderosos. Até poderá ter alguma razão mas enganou-se no exemplo. Sei por vários testemunhos pessoais como o banqueiro é uma pessoa de trato fácil, (...)
20.Jul.14

Os novos adamastores

João Távora
Ontem numa crónica publicada no jornal Expresso a ilustrar uma investigação jornalística sobre a alegada política de exclusão de links no Google “a pedido” no âmbito da questão recentemente levantada pelo Tribunal de Justiça da União Europeia do pretenso “direito ao esquecimento”, o seu autor, Miguel Cadete, além de outros equívocos levanta suspeitas sobre a transparência utilizada na indexação de conteúdos daquele motor de busca. Vale-nos como desconto a declaração de interesses que o jornalista evoca ao (...)
21.Mai.14

O Observador e o Expresso

João Távora
Estas últimas semanas foram agitadas no universo da imprensa portuguesa que, como no resto do mundo desenvolvido evidencia uma tão prolongada quanto funesta inadaptação a um novo modelo de consumo de informação emergente da Internet. O anúncio do lançamento do projecto Observador, um jornal de linha (...)
28.Dez.13

Da banalização do mal ou um estranho síndrome de estocolmo

João Távora
Estou cansado que me chamem, mesmo em entrelinhas, bárbaro e retrógrado, numa indisfarçada campanha maniqueísta da nomenklatura dominante. É nesse sentido, com alguma impaciência que encontro no Expresso de hoje a notícia assinada por um tal Angel Luís de La Calle sobre o projecto da nova lei do aborto colocado em discussão pelo governo espanhol, que pleno de (...)
13.Fev.13

Entretenimento e propaganda

João Távora
  Henrique Monteiro na sua coluna no Expresso do passado Sábado lamentava-se da transformação da política num jogo de criação e gestão “casos” tão estéreis quanto retumbantes. É um facto inegável que os políticos acabam sequestrados, quando não cúmplices desta perversa lógica, que relega para segundo plano aquilo que deveria ser o seu verdadeiro e nobre (...)
05.Jan.13

Expresso

João Távora
Ontem numa reportagem na SIC notícias a respeito do 40º aniversário do Expresso, o seu director Ricardo Costa arrogava esfusiante o seu jornal como o semanário dos “Sábados amargos” (subentendidamente de Miguel Relvas), assumindo que o seu papel é de contrapoder, nas suas palavras de “contrabalanço dos abusos dos excessos que a democracia proporciona”. Perece-me óbvio que ao contrário de se pretender contrapoder (um papel que a oposição em geral e o Bloco de Esquerda em (...)