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João Távora

22.Mar.22

Quinta da Piedade, o tesouro da Póvoa

João Távora
Na imagem, o fontanário central do jardim da Quinta da Piedade, na Póvoa de Sta. Iria, com o brasão Lancastre e Távora, homenagem póstuma ao enlace de D. Isabel de Lancastre (1713-42) e Manuel Rafael de Távora (1715-89). Isto e muito mais se poderá encontrar no livro (quase ponto) "Casa de Abrantes, crónicas de resistência" a história generosamente ilustrada de cinco geracões dos Marqueses de Abrantes entre os séculos XVIII e XX, suas aventuras e desventuras, glórias e (...)
22.Fev.22

Viveu depressa e afincadamente

João Távora
Apesar da dura vida que teve em adulto e da precaridade financeira que tanto o amargurou pelos anos afora, o meu Pai nunca deixou de ter presente a forte noção do serviço que o seu estatuto comportava, tendo empreendido uma obra de investigação e produção intelectual ao serviço dos outros. Sobre ele escreveu o Carlos Bobone: «O Marquês de Abrantes viveu cedo. Nascido em 1937, casou aos 22 anos e foi pai aos 23. Aos 28 era pai de cinco filhos. Com 24 anos tornou-se chefe de uma (...)
09.Fev.22

Uma ligação improvável

João Távora
Não deixa de ser no mínimo curiosa a ligação que se desenvolveu entre os franceses e a Casa de Abrantes durante o séc. XIX, deste logo com o palácio de Santos que hoje é uma das mais luxuosas embaixadas do Estado Francês no mundo inteiro. Deduz-se das memórias de Laure Permon que o Casal Junot terá frequentado o Palácio de Santos, quando o futuro General esteve em Lisboa entre 1805 e 1806 em “missão diplomática”. O V Marquês de Abrantes, terá sido por diversas vezes seu (...)
16.Abr.21

O azar não veio só com os Távoras

João Távora
Um dia destes ainda publico a história contada pelo meu pai na "Heráldica da Casa de Abrantes" sobre meu antepassado, Dom João Rodrigues de Sá e Meneses (conjurado de 1640), que foi a Londres em 1652 em embaixada do rei D. João IV para negociar a paz com o Cromwell (exigiam a eliminação de taxas aduaneiras e a entrega de dois príncipes Stuarts acolhidos por Portugal entre outras impossibilidades). Se a situação já era delicada ao fim de vários meses de impasse na capital (...)
31.Mar.21

As quatro pétalas de rosa

João Távora
Conto publicado pelo meu pai, Luís de Lancastre e Távora na revista Alvorecer, "Revista académica de cultura" do Porto em 1955 quando tinha 18 anos. O local onde o pequeno Tomé se encontrava, o cimo dum pequeno morro, dominava por todos os lados a planície morna, sem contrastes, que se estendia a perder de vista. Só aqui e ali algumas sementeiras de milho, ou (...)
24.Mar.21

Evocação de Luís Abrantes por Maria Velho da Costa

João Távora
Durante cerca de um ano, convivi e trabalhei, quase diariamente, com Luiz de Lancastre e Távora, Luiz de Abrantes, como gostava de assinar e ser conhecido. Aquele outro nome, o de Távora, há séculos que atrai malefícios. No meio profissional, no cívico e no político, era o Marquês de Abrantes, sem altivez onde não lhe a provocassem, mas sem pejo do peso do título, feito nome de guerra. Acho que nos entendemos muito bem porque ele não tinha preconceitos que não pudessem ser (...)
05.Mar.21

Casamento dos meus avós Abrantes

João Távora
Esta é uma curiosa fotografia  do casamento dos meus avós Abrantes, José e Maria Emília, na casa da família Ulrich na Cova da Moura a 26 de Fevereiro de 1928. Na farda militar, o meu avô José (9º Marquês de Abrantes) ostenta as condecorações pela sua participação na Grande Guerra, primeiro pela Legião Estrangeira do exercito Belga e posteriormente pelo exército Português graças à amnistia da república aos seus condenados políticos em 1917.  Depois de uma curta (...)
04.Mar.21

Visita ao Palácio do Marquês de Abrantes

João Távora
Coisas de família. Bela síntese narrada pelo historiador Joel Moedas-Miguel sobre o Palácio do Marquês de Abrantes (esta é a designação correcta que acabou por dar nome a rua Direita de Santos o Velho), numa visita ao local onde ainda nasceu e viveu o meu avô paterno quase até 1908 quando foi vendido ao estado francês que já ocupava parcialmente as instalações para (...)
10.Out.19

A Casa de Abrantes e Dom Manuel II

João Távora
Uma carta de 1928 recentemente chegada às minhas mãos, de Dom Manuel II para o meu bisavô João Ulrich consentindo o casamento de Maria Emília Casal Ribeiro Ulrich com o Marquês de Abrantes (meus avós), insinua num singelo parágrafo uma improvável amizade entre o rei e o meu avô José. Bem sei que tinham praticamente a mesma idade e que o meu avô pagou com o (...)