Pelo que me foi dado ver, Marcelo Rebelo de Sousa fez um bom discurso, agregador e motivador – requintado até, do ponto de vista literário. Mas o discurso e a festa da aclamação – um ritual de renovação muito ansiado por conta das tensões sociais vividas nos últimos seis anos de brutal ajustamento - é a parte mais fácil. Uma economia (...)
Curioso como afinal interpretação dos Juízes do Tribunal Constitucional da sacrossanta Constituição da República Portuguesa, a vaca sagrada da esquerda política, declara inconstitucional a norma que suspendia as subvenções aos pobres ex-políticos com rendimentos familiares acima de 2000 euros. Dado que para o caso, à excepção de Maria de Belém que (...)
Felizes são os ingleses, os espanhóis, os belgas, os suecos, os holandeses, os dinamarqueses que têm a sorte de não terem de aturar esta coisa sinistra das "presidenciais". E depois há os outros, como alemães e os italianos, que fazem a coisa no recato do parlamento. Menos mau.
Como monárquico objector de consciência no que a este circo das presidenciais diz respeito, era minha intenção não meter a colher no caldo que se entorna por estes dias a cada dia. Mas acontece que aquilo a que assisti ontem acidentalmente na SIC notícias, a prestação de Marcelo Rebelo de Sousa no frente a frente (...)
Respondendo a alguma direita que começa a sentir-se sem representação nestas eleições presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa disse ontem que candidato presidencial não é um candidato à liderança de um "partido ou de uma coligação ou facção" e que um Presidente da República "não é o presidente de um partido, facção ou coligação". Ora (...)
Curioso como o tema das eleições presidenciais domina a Silly season. Acontece que é da sua natureza: já com dezassete virtuosas candidaturas “de esquerda”, junta-se agora o ego de Maria de Belém cujo nome é um manancial de trocadilhos para alimentar manchetes nos jornais. A dança dos "presidenciáveis" é na essência a política na sua (...)
Como poderá Portugal voltar a emparceirar com a elite das nações europeias e evitar os tristes espectáculos dos protocandidatos com as suas clientelas e partidos acotovelando-se ávidos para a cadeira de Belém? Acontece que só a instituição real pode ambicionar representar a nossa identidade e unidade transgeracional como Nação, (...)
Um presidente que para lá de republicano se anuncia parcial (não neutro) e socialista nunca o será de todos os portugueses. Será no mínimo mais um subtil elemento fracturante para a dilacerada sociedade portuguesa.