A maior prova da ingovernabilidade deste país não provém das ferozes reacções corporativas, ou das mais extremistas manifestações sindicais. O terrível sintoma verifica-se quando os nossos governantes se sentam sorridentes nas conferências de imprensa, lado a lado com os empresários, usurpando-lhes dividendos pela criação de postos de trabalho. Como se a criação de emprego tivesse origem (...)
O que têm em comum nomes como os de José Lamego, Augusto Mateus e Guilherme Oliveira Martins? São socialistas e exerceram funções no conselho superior do Banco Efisa instituição integrante do grupo BPN. De resto podemos aceder aqui (...)
Os socialistas são como Platão, que queria tirar as crianças às famílias, por achar que a educação era demasiado importante para ser confiada aos pais. São como os animais revolucionários da Animal Farm de Orwell, que separaram os juvenis para lhes incutirem a nova maneira de pensar. Jorge Lima no Blogue da revista Sábado
Nos últimos quinze anos vivemos doze sob governação socialista. A sinistra crise que nos caiu em cima em ano de eleições, apenas tem servido para escamotear as responsabilidades do governo na gestão da coisa pública. Afinal quem são os responsáveis pelos adiamentos das grandes reformas, a asfixiante carga fiscal, o “monstro” da despesa pública, o gigantesco deficit externo, a debilidade do nosso tecido industrial e económico, a inexistente regulação financeira (...)
- Esse é o avô cantigas? Perguntou a minha filha por detrás do meu ombro espreitando a fotografia do Prof. Vital Moreira no jornal. Como a miúda é pequena poupei-a a explicações e disse-lhe apenas que eles são parecidos.
O congresso do PS resultou num soberbo espetáculo de marketing, tenho que admitir. José Sócrates apresentou-se em Espinho com um discurso pragmático e duma agressividade extrema, formalmente muito bem engendrado, só comparável com o impressionante efeito visual dos cenários. A forma e o conteúdo sintetizados num fabuloso embrulho. Resta saber qual o verdadeiro alcance dos elaboradíssimos sound bites, no país real. Desconfio que é curto, muito curto: para lá do descrédito (...)