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João Távora

05.Set.21

Da adolescentocracia

João Távora
"Aqueles que, entre nós, celebram a desdita americana e afegã são os adversários rancorosos do mundo livre, os neurasténicos das "responsabilidades do Ocidente" para com um mundo arcadiano onde, antes da Europa e da América, saltitava o bom selvagem de Rosseau, saracoteando por vales mimosos com coroas de flores no cabelo. Esses simples já comandam a academia e administram prédicas, em canal aberto, a multidões que se riem dos mistérios da fé, mas que, no fundo, adoram padres, (...)
20.Abr.19

Os valores ocidentais, graças a Deus

João Távora
Com os votos de uma Santa Páscoa, aqui partilhamos a tradução do fabuloso artigo "Thank God for western values" de Tom Holland publicado no último número da revista The Spectactor, sobre o impacto do cristianismo e do escândalo da crucificação de Jesus na matriz do pensamento ocidental.    Esta Semana Santa tem sido pródiga em declarações de esperança de que a catedral de Notre Dame pode ser ressuscitada. É esta a lição da Páscoa: que a vida pode surgir da morte. Ao (...)
15.Mai.18

O Dia em que o Rei faz anos

João Távora
Quis o destino que o chefe da Casa Real Portuguesa, o senhor Dom Duarte de Bragança nascesse naquele que é hoje oficialmente o Dia Internacional da Família. Por sinal, a Família Real Portuguesa constituiu a melhor propaganda para o modelo familiar tal como eu o usufrui: um projecto perene, crivo cultural com história própria, território protector do grande monstro igualitário da cultura dominante para a formação de seres críticos e livres. De facto a família assim entendida (...)
02.Mai.16

Isto vai acabar mal...

João Távora
António Costa soube sempre ao que vinha quando cavalgando a sua geringonça destronou a coligação vencedora das eleições legislativas de Outubro passado. Acontece que contra todas as previsões e num ambiente de pré-guerra civil, o País fora resgatado pelo governo PSD e CDS da iminente falência protagonizada por uma governação (...)
20.Jul.15

A tempestade perfeita

João Távora
Ao contrário das mais antigas democracias europeias, a arquitectura da república portuguesa está edificada para favorecer a conflitualidade entre instituições. Não só as prerrogativas do “semi-presidente” da facção triunfante o convidam ao choque com o Parlamento (a sua dissolução, no limite), como o sistema eleitoral saído da (...)